Muitas pessoas associam a catarata com o avanço da idade, mas é preciso reforçar que apesar de ser a mais comum, existem outras cataratas além da ligada à senilidade. Há, por exemplo, a catarata congênita, que se trata da opacidade do cristalino que ocorreu durante a gestação do bebê. Ela costuma ser o resultado de alguma infecção que a mãe vivenciou durante a gravidez, a destacar: varicela, citomegalovírus, herpes, poliomielite, sífilis e toxoplasmose.
Essa condição justifica o tão necessário Teste do Olhinho, onde ela é diagnosticada. O exame, que é realizado logo na primeira semana de vida, é capaz de diagnosticar essa e mais uma variedade de condições através da avaliação especializada das estruturas do olho. A principal manifestação da catarata congênita é a leucocoria ou pupila esbranquiçada, com a perda do reflexo vermelho normal. O bebê obviamente não saberá expressar quaisquer outros sintomas, por isso, o cuidado logo no nascimento é fundamental.
O tratamento é cirúrgico e para ser eficaz, deve ser precoce.
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