A cirurgia a laser nos olhos é considerada uma das grandes inovações da oftalmologia moderna, permitindo que milhões de pessoas não dependam mais dos óculos e das lentes de contato.
Pois, com esse procedimento, erros de refração são corrigidos e, em outras palavras, a visão volta ao normal.
No entanto, a cirurgia não é feita de uma hora para a outra. É necessário realizar uma avaliação prévia e que os critérios de segurança sejam respeitados para que o procedimento seja bem sucedido.
Neste artigo, você vai entender quais são os riscos reais da cirurgia a laser, quando eles são potencializados e qual a melhor forma de garantir uma intervenção segura.
Também falaremos sobre o porquê da avaliação oftalmológica ser tão relevante. Continue a leitura para tomar uma decisão informada e não correr riscos no momento da cirurgia.
Cirurgia a laser é segura? O que dizem os dados

A cirurgia a laser nos olhos, especialmente os procedimentos que envolvem as técnicas LASIK, PRK e SMILE, é considerada não apenas segura, mas também eficaz.
Quando bem indicada, feita por profissionais qualificados e com a tecnologia necessária, os riscos são quase nulos.
A cirurgia com a técnica LASIK, por exemplo, de acordo com estudos feitos pela Food and Drug Administration (FDA ou USFDA), uma agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, apresenta 99% de satisfação entre os pacientes.
Esses mesmos pacientes conseguem alcançar uma visão igual ou superior a 20/20 depois da realização do procedimento.
No entanto, é importante compreender que toda e qualquer intervenção médica envolve riscos, sejam eles maiores ou menores. A boa notícia é que, durante a cirurgia oftalmológica a laser, as complicações são raras e geralmente reversíveis.
Por isso, a seleção criteriosa do paciente é a resposta para minimizar qualquer problema.
Veja a diferença entre a cirurgia LASIK, PRK e SMILE.
Em quanto tempo a visão melhora após a cirurgia?
A melhora da visão após a cirurgia a laser nos olhos pode variar de acordo com a técnica utilizada e com o organismo de cada paciente. De forma geral, o procedimento é rápido e progressivo, com uma variação de 1 a 4 semanas para os resultados mais completos.
Sendo assim, a adesão ao pós-operatório e ao uso correto dos colírios influencia, de forma direta, na recuperação visual do paciente.
Riscos reais da cirurgia a laser
Ainda que haja uma taxa de sucesso muito expressiva, a cirurgia a laser pode apresentar efeitos colaterais ou complicações temporárias. Por isso, os riscos devem ser discutidos previamente com um oftalmologista antes de tomar a decisão.
Dentre os principais riscos e efeitos colaterais, pode haver:
- Olho seco temporário: é um dos efeitos mais comuns e costuma melhorar a partir dos colírios lubrificantes indicados pelo médico;
- Halos ou reflexos à noite: principalmente ao redor de luzes, como faróis de carro ou postes, ao longo da primeira semana;
- Regressão parcial do grau: em alguns casos, o grau podem voltar de forma leve após alguns meses ou anos do procedimento;
- Infecção ocular: embora muito rara, pode ocorrer de 1 a cada 5.000 cirurgias, de acordo com uma pesquisa feita pelo Journal Of Cataract and Refractive Surgery;
- Desconforto ou dor nos primeiros dias: ocorre comumente em técnicas como o PRK, que apresenta uma recuperação mais lenta do que as demais;
- Sub ou supercorreção do grau: nesse caso, é necessário realizar um retoque posterior à cirurgia.
A partir de um bom planejamento cirúrgico, feito com um profissional de confiança, a maioria dos efeitos apresentados anteriormente é temporário ou controlável com um tratamento.
Quando o risco aumenta?

Os riscos relacionados à cirurgia a laser nos olhos aumentam, de forma significativa, quando o procedimento é realizado fora dos critérios clínicos ideais.
Em muitos casos, a ansiedade apresentada pelo paciente para se livrar dos óculos ou lentes de contato pode sobrepor a segurança médica.
Por isso, algumas das situações que elevam o risco da cirurgia são:
- Córneas muito finas: as córneas frágeis ou muito finas não são capazes de suportar a ablação do laser de maneira segura;
- Grau instável: se a miopia ou hipermetropia ainda está em processo de progressão, a chance de regressão é ainda maior;
- Doenças oculares ativas: o ceratocone ou infecções podem interferir diretamente na segurança do procedimento;
- Olho seco severo pré-existente: em casos assim, é possível que a condição piore bastante após o procedimento;
- Expectativas irreais: querer que a visão esteja 100% sem qualquer tipo de adaptação pode causar uma enorme frustração, mesmo com resultados clínicos considerados bons.
Por meio de uma triagem adequada, feita de forma correta por um oftalmologista de confiança, é possível permitir que as complicações pós-operatórias sejam evitadas, melhorando a qualidade da recuperação do paciente.
Saiba mais sobre os benefícios da cirurgia a laser nos olhos
O papel da tecnologia de segurança na cirurgia
A segurança da cirurgia a laser nos olhos está diretamente ligada ao uso de equipamentos de última geração. São eles que podem proporcionar uma maior precisão, personalização e previsibilidade para os resultados.
Com o passar dos anos, a evolução tecnológica dentro da oftalmologia permitiu que o procedimento se tornasse ainda mais seguro, diminuindo falhas humanas e ampliando as possibilidades de tratamento para diversos perfis de pacientes
Tecnologias utilizadas para aumentar a segurança
Dentre as tecnologias utilizadas para melhorar a segurança dos procedimentos, temos:
- Laser de femtosegundo: permite que incisões altamente precisas sejam realizadas, personalizando a técnica LASIK sem que haja a necessidade de lâminas;
- Topografia e aberrometria computadorizadas: mapeiam irregularidades específicas da córnea, identificando imperfeições ópticas de alta ordem;
- Eye-tracking: acompanha os movimentos involuntários dos olhos ao longo da cirurgia, garantindo disparos exatos do laser;
- Plataformas com inteligência artificial: ajustam o tratamento em tempo real, tomando como base os dados anatômicos do paciente.
A tecnologia está em constante evolução, especialmente na medicina. Por isso, é muito comum acompanhar procedimentos que sejam feitos em conjunto com máquinas, pois elas são capazes de oferecer maior segurança e precisão para cirurgias como essa.
A cirurgia a laser é definitiva ou o grau pode voltar?
A cirurgia a laser nos olhos é considerada permanente, tendo em vista que altera a curvatura da córnea de forma definitiva para corrigir o grau. No entanto, em alguns casos, pode haver regressão parcial ou surgimento de outras condições visuais com o passar do tempo.
Como o acompanhamento pós-operatório evita complicações

Depois de realizar a cirurgia a laser nos olhos, o acompanhamento médico é essencial para garantir um processo de cicatrização adequado e sem intercorrências.
Muitas complicações, sejam elas leves ou moderadas, podem ser identificadas de forma precoce e tratadas de maneira eficaz quando o paciente segue todas as orientações médicas.
Dentre os cuidados no pós-operatório, não podemos esquecer de:
- Uso correto dos colírios prescritos;
- Evitar coçar os olhos, nadar, utilizar maquiagem ou frequentar ambientes com grande quantidade de poeira nos primeiros dias;
- Usar óculos escuros, tendo em vista que os olhos ficam mais sensíveis à luz;
- Comparecer a todas as consultas de revisão, mesmo que a visão pareça boa;
- Higiene cuidadosa tanto do rosto quanto das mãos, visando evitar a contaminação.
A cirurgia a laser nos olhos é um avanço capaz de oferecer mais segurança, conforto e liberdade visual, desde que seja feita de modo responsável, com apoio da tecnologia e um acompanhamento médico contínuo.
Cada uma das etapas, desde o pré até o pós-operatório, influencia de forma direta no sucesso do procedimento.
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