A cirurgia para eliminar o uso de óculos tem se tornado uma das alternativas mais procuradas por pessoas que desejam independência visual, segurança nos procedimentos e maior qualidade de vida.
Esses processos oftalmológicos modernos utilizam tecnologias avançadas para corrigir erros de refração, como miopia, astigmatismo e hipermetropia.
A busca por esse tipo de tratamento não é apenas estética, mas também funcional, já que muitos pacientes relatam melhora no desempenho de atividades cotidianas esportivas. Com técnicas cada vez mais seguras e precisas, a cirurgia refrativa evoluiu ao longo das últimas décadas e hoje conta com diferentes abordagens.
Neste artigo, vamos entender em detalhes como funciona a cirurgia, quais técnicas são mais utilizadas, os critérios de indicação, as contraindicações mais relevantes e os cuidados essenciais no pós-operatório. Venha com a gente e aproveite o conteúdo!
O que é a cirurgia para eliminar o uso de óculos?

A cirurgia para eliminar o uso de óculos é um procedimento que visa corrigir os erros de refração (alterações na forma como a luz se projeta na retina) por meio da remodelação da córnea com lasers ou implantes. O tratamento permite que a pessoa enxergue com clareza sem a necessidade de óculos ou lentes de contato.
De acordo com o National Eye Institute (NIH), a cirurgia LASIK, por exemplo, altera a curvatura da córnea por meio de um laser, melhorando significativamente a visão de indivíduos com miopia, hipermetropia ou astigmatismo, desde que tenham prescrição estável e olhos saudáveis.
Tipos de cirurgia para eliminar o uso de óculos
A cirurgia para eliminar o uso de óculos oferece três técnicas consolidadas: LASIK, PRK e SMILE, cada uma com indicações, benefícios e limitações. A escolha depende de fatores como espessura corneana, estabilidade da prescrição, estilo de vida e tolerância ao desconforto temporário.
Vamos observar as suas peculiaridades:
- LASIK: procedimento mais realizado no mundo, com cerca de 18 milhões de tratamentos. Ele utiliza um laser ou microquerátomo para criar um “flap” na córnea, onde o laser excimer remodela o tecido.
- PRK: o epitélio corneano é removido antes da ablação com laser excimer. A córnea regenera essa camada após o procedimento. É uma boa opção para pacientes com córneas finas, secas ou cicatrizes superficiais, e para aqueles que praticam esportes de contato, pois não há um flap que possa se deslocar.
- SMILE: usando um laser de femtosegundo, cria-se uma lentícula interna na córnea que é removida por uma pequena incisão, sem a formação de flap. A técnica tende a causar menor síndrome do olho seco e preserva melhor a biomecânica corneana.
Agora, veja uma tabela que compara cada um desses procedimentos:
Técnica | Característica principal | Vantagens | Desvantagens |
LASIK | Criação de flap + ablação a laser | Recuperação rápida, conforto | Risco de olho seco, flap deslocável |
PRK | Ablação na superfície após remoção epitelial | Adequado para córneas finas, estável | Recuperação mais lenta, desconforto inicial |
SMILE | Remoção de lentícula por pequena incisão | Menor olho seco, preserva córnea | Técnica mais nova, suporte limitado em casos complexos |
Como funciona a cirurgia para eliminar o uso de óculos

Cada tipo de procedimento cirúrgico apresenta indicações específicas, vantagens e limitações que devem ser discutidas de uma maneira individualizada entre cada médico e cada paciente, de acordo com o contexto de cada pessoa. A escolha técnica mais adequada depende de fatores como espessura da córnea, estabilidade do grau, estilo de vida e saúde ocular.
Vamos ver, logo abaixo, as características mais relevantes desse procedimento cirúrgico.
Pré-operatório
Antes de marcar a data, o paciente passa por uma avaliação completa para confirmar se é candidato e para planejar a cirurgia. Em geral, o oftalmologista:
- orienta a suspensão de lentes de contato antes da avaliação, porque elas alteram temporariamente o formato da córnea;
- realiza exames oftalmológicos completos, incluindo refração, avaliação do filme lacrimal e mapeamento/tomografia da córnea;
- discute riscos, benefícios, alternativas e expectativas realistas, além de cuidados de higiene palpebral e evitar maquiagem, cremes e perfumes na véspera, visando reduzir o risco de infecção.
Durante a cirurgia
A maior parte dos procedimentos a laser dura menos de 30 minutos. Usam-se colírios anestésicos, o olho é mantido aberto com um espéculo, e o laser é aplicado conforme o plano calculado. No LASIK, cria-se um flap corneano antes do laser; no PRK, remove-se o epitélio e aplica-se o laser na superfície; no SMILE, extrai-se um pequeno “lentículo” por microincisão.
Pós-imediato
Logo após, é comum ardor, lacrimejamento, visão embaçada e fotossensibilidade por alguns dias. Coloca-se um escudo ocular para proteger a córnea. O retorno costuma ocorrer entre 24 a 48 horas, quando o médico retira o escudo, reavalia a visão e prescreve colírios antibióticos/anti-inflamatórios e lágrimas artificiais.
De acordo com um estudo, nas primeiras 1 ou 2 semanas, evita-se maquiagem ao redor dos olhos. Nadar e ir para a hidromassagem é proibido nos primeiros 1 ou 2 meses, e esportes de contato por pelo menos 4 semanas. A visão pode flutuar por 3 a 6 meses até a sua estabilização.
Quem pode fazer a cirurgia para eliminar o uso de óculos
Falando de uma forma geral, quem pode fazer a cirurgia para eliminar o uso de óculos é o candidato que possui erro refrativo, dentro dos limites aprovados para o equipamento, córnea saudável e espessura suficiente, além de estabilidade do grau e expectativas realistas.
Além disso, os principais critérios para a realização da cirurgia são:
- Grau estável: sem alteração significativa no último ano, visando diminuir o risco de instabilidade refrativa após a cirurgia;
- Córnea sem sinais de extasia: além de uma espessura adequada. Anormalidades na topografia ou tomografia elevam o risco de ectasia pós-operatória, por isso esses exames são essenciais;
- Ausência de doenças oculares ativas ou não controladas: como infecções, inflamações intraoculares, glaucoma ou catarata significativa;
- Filme lacrimal em condições aceitáveis: a cirurgia pode acabar agravando a secura no pós-operatório;
- Pupilas não excessivamente grandes no escuro: são associadas a mais halos e ofuscamento em baixa luz;
- Não estar grávida, nem amamentando e não usar medicamentos que causem variação do grau: hormônios e alguns tipos de medicamentos podem tornar o resultado imprevisível.
Quem não pode fazer: contraindicações

Nem todos os pacientes podem se submeter à cirurgia para eliminar o uso de óculos. Existem condições oculares e sistêmicas que aumentam o risco de complicações ou reduzem as chances de bons resultados. Por isso, a avaliação individualizada com o oftalmologista é indispensável. Entre as principais contraindicações, estão:
- Ceratocone ou suspeita de ectasia corneana;
- Córnea muito fina;
- Doenças oculares ativas;
- Olho seco grave e não controlado;
- Gravidez ou amamentação;
- Doenças sistêmicas descompensadas;
- Idade inferior a 18 anos (devido à instabilidade do grau);
- Expectativas irreais.
Recuperação e cuidados após a cirurgia
A recuperação visual após a cirurgia refrativa varia conforme a técnica escolhida, mas segue alguns princípios comuns. O LASIK costuma permitir boa visão já nas primeiras 24 a 48 horas. O PRK tem recuperação mais lenta, enquanto o SMILE equilibra conforto e cicatrização em poucos dias.
O acompanhamento médico é fundamental, já que a visão pode flutuar até se estabilizar em 3 a 6 meses. Dentre alguns cuidados práticos recomendados no pós-operatório, temos:
- Uso rigoroso de colírios antibióticos, anti-inflamatórios e lubrificantes;
- Evitar coçar os olhos nas primeiras semanas;
- Dormir com protetores oculares;
- Não usar maquiagem ou cremes ao redor dos olhos;
- Evitar piscinas, praias e banheiras nas primeiras 2 a 4 semanas;
- Não praticar esportes de contato;
- Evitar exposição excessiva ao sol;
- Retornar às consultas de acompanhamento.
Saiba mais sobre os cuidados na recuperação da cirurgia refrativa
Por que escolher um hospital de referência faz diferença
A decisão de realizar uma cirurgia para eliminar o uso de óculos deve levar em conta não apenas a técnica escolhida, mas também a qualidade da instituição de saúde onde o procedimento será realizado. Hospitais oftalmológicos de referência oferecem:
- Tecnologia avançada: lasers de última geração, exames de imagem de alta precisão e equipamentos para personalizar o tratamento;
- Médicos altamente especializados: oftalmologistas com treinamento específico em cirurgia refrativa, reduzindo riscos e aumentando a previsibilidade dos resultados;
- Segurança hospitalar: ambiente preparado para prevenir infecções, com protocolos rígidos de esterilização e suporte multidisciplinar;
- Acompanhamento integral: do pré-operatório ao pós-cirúrgico, com acompanhamento contínuo para garantir a melhor recuperação.
Optar por uma instituição reconhecida, como o Hospital Oftalmológico de Uberlândia, faz diferença na qualidade da experiência, nos resultados visuais e na segurança do paciente. Agende a sua consulta com o HCO e descubra se você é um candidato à cirurgia para eliminar o uso de óculos!