A cirurgia refrativa é um procedimento oftalmológico seguro e extremamente eficaz que ajuda a mudar a vida de milhares de pessoas em todo o mundo. A sua indicação é feita para a resolução de problemas de visão, tais como hipermetropia, miopia e astigmatismo.
Em muitos casos, esse procedimento pode garantir que o paciente deixe de usar óculos ou as lentes de contato. Neste artigo, você entenderá o que é essa cirurgia de forma detalhada, quais são os seus tipos, quem pode ou não fazê-la e como ela funciona.
Quer saber tudo sobre cirurgia refrativa? Então, acompanhe esse conteúdo até o final, boa leitura!
O que é cirurgia refrativa?
A cirurgia refrativa é um procedimento a laser realizado diretamente na córnea, cujo principal objetivo está em corrigir os chamados erros de refração. Esses erros representam uma alteração na maneira como a luz entra no olho e se projeta na área da retina, dificultando a formação de imagens nítidas.
Dentre os problemas que podem ser corrigidos, temos:
- Miopia: consiste na dificuldade para enxergar de longe. Um bom exemplo disso é quando não se pode ler uma placa presente na estrada durante uma viagem;
- Hipermetropia: é a dificuldade para enxergar de perto. Um exemplo é quando precisamos afastar o celular para ler alguma mensagem;
- Astigmatismo: a visão se torna distorcida ou embaçada a todo momento, seja de longe ou de perto. Um exemplo é quando as letras e os números parecem tremidos ou duplicados;
- Presbiopia: também é conhecida como “vista cansada”. É comum surgir na casa dos 40 anos, o que dificulta a leitura de perto. Um exemplo é quando precisamos colocar o óculos para ler um livro ou um cardápio.
O laser será responsável por ajustar a curvatura da córnea, fazendo com que a luz seja focalizada da maneira correta na retina, melhorando significativamente a acuidade visual

Quais os tipos de cirurgia refrativa existentes?
São várias técnicas de cirurgia refrativa que podem ser colocadas em prática, sendo a escolha do método direcionada a partir do perfil ocular e das necessidades específicas do paciente, os quais devem ser determinados por um oftalmologista. Veja, logo abaixo, os principais tipos.
FEMTO-LASIK
Este é o método mais comum. Ele é feito por meio de uma pequena incisão na região da córnea, visando aplicar o laser na camada interna. A recuperação é rápida e apresenta pouco desconforto. A FEMTO-LASIK é ideal para pessoas com miopia, hipermetropia e astigmatismo.
PRK
Aqui, o epitélio da córnea é removido antes mesmo que o laser seja aplicado. A PRK pode ser uma excelente opção para pacientes com córneas mais finas. A recuperação costuma ser mais lenta, mas os resultados apresentados visualmente são tão bons quanto os do método anterior.
SMILE
A técnica SMILE é aplicada de maneira minimamente invasiva. O laser cria e remove um disco pequeno dentro da córnea, feito por uma microincisão. A vantagem é que gera menos secura ocular, indicado para problemas relacionados à miopia e ao astigmatismo.
Presbyond
Por fim, o método Presbyond é adequado para pessoas com presbiopia, pois a técnica combina correção de perto e de longe, garantindo uma visão mais funcional na rotina. É indicado para pacientes acima dos 40 anos que desejam parar de usar óculos multifocais.
Saiba mais sobre a cirurgia smile, lasik e prk
Quem pode fazer a cirurgia refrativa?
Ainda que seja um procedimento seguro, nem todas as pessoas são colocadas como elegíveis para esse tipo de cirurgia. Os principais critérios para a realização de uma cirurgia refrativa são:
- Ser maior de 18 anos;
- Apresentar grau de miopia, hipermetropia ou astigmatismo estável há, pelo menos, 1 ano;
- Córnea com espessura adequada;
- Ausência de outras condições na região dos olhos, como ceratocone ou catarata;
- Boa saúde geral, seja ocular ou sistêmica.
É importante que seja feita uma avaliação com o oftalmologista, pois somente exames especializados podem ser utilizados como confirmação para a viabilidade da cirurgia em cada caso.
Quem não pode fazer a cirurgia refrativa?
Em relação às pessoas que não podem fazer a cirurgia refrativa, tendo em vista que pode haver comprometimento da eficácia ou da segurança, temos pessoas com:
- Ceratocone: doença responsável por afinar e deformar a córnea, tornando o procedimento muito arriscado;
- Doenças autoimunes: lúpus ou artrite reumatoide, além de outros casos, dificultam a cicatrização;
- Gravidez e amamentação: há variações hormonais que afetam diretamente a visão;
- Diabetes descompensado: pode interferir na cicatrização e na estabilidade do grau;
- Córneas muito finas ou irregulares: não há suporte para a aplicação do laser;
- Pacientes com expectativas irreais: o desejo pela “visão perfeita” é, praticamente, inconcebível.
Como é o pré-operatório da cirurgia refrativa?
Antes da realização da cirurgia refrativa, o paciente deverá passar por uma avaliação oftalmológica detalhada, indispensável para garantir maior segurança e eficácia no procedimento.
O principal objetivo é obter a confirmação de que os olhos estão saudáveis e se há condições ideais para a aplicação do laser. Sendo assim, as etapas do pré-operatório são:
- Consulta com o oftalmologista;
- Topografia e tomografia da córnea;
- Refração e estabilização do grau;
- Exame de fundo de olho;
- Teste de produção lacrimal;
- Pausa no uso de lentes de contato.
Esse é todo o processo que definirá se a cirurgia refrativa é indicada para o paciente e qual das técnicas será mais segura e eficaz.
Como é a recuperação após a cirurgia?
A recuperação após a cirurgia é, na maior parte das vezes, rápida e tranquila. No entanto, é preciso que alguns cuidados sejam levados em consideração para garantir uma cicatrização rápida e para a prevenção de complicações.
Na maior parte das vezes, as recomendações são as seguintes:
- Uso de colírios conforme a orientação médica;
- Proteção dos olhos com óculos escuros, principalmente nos primeiros dias;
- Não coçar os olhos ao longo do processo de cicatrização;
- Dormir com proteção ocular;
- Evitar água nos olhos;
- Evitar exposição prolongada a telas entre as primeiras 48 ou 72 horas;
- Suspender atividades físicas intensas pelo período de uma semana;
- Evitar dirigir nas primeiras 24 ou 48 horas.
Na maior parte dos casos, a visão melhora de forma significativa em poucos dias. No entanto, é possível que a estabilização completa leve de 1 a 3 meses.
Resultados esperados e acompanhamento após a cirurgia
Os resultados da cirurgia refrativa costumam ser excelentes, proporcionando uma visão mais clara sem a necessidade de óculos ou lentes de contato. No entanto, é preciso entender que:
- O sucesso dependerá de uma avaliação pré-operatória criteriosa;
- Nem todos os pacientes atingem 100% da independência dos óculos, principalmente para a leitura em idade mais avançada;
- A visão pode continuar a mudar ao longo dos anos, especialmente por causa do envelhecimento natural dos olhos.
Por isso, o acompanhamento oftalmológico após a cirurgia não deve ser negligenciado. O paciente precisa comparecer às consultas de revisão para garantir uma recuperação correta, identificando que não há complicações.
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