A saúde ocular é indispensável para uma melhor qualidade de vida, e muitas pessoas que sofrem com problemas como miopia, hipermetropia ou astigmatismo buscam uma visão corrigida que dispensa o uso de óculos ou de lentes de contato.
Por isso, a cirurgia refrativa surge como uma solução altamente segura, eficaz e moderna, já que esse procedimento oftalmológico tem grande índice de sucesso na correção dos erros de refração, o que possibilita maior liberdade e praticidade para a vida do paciente.
Neste artigo, você vai entender um pouco melhor sobre a cirurgia refrativa, como ela funciona e quem são os pacientes mais indicados para esse tipo de procedimento. Então, para saber tudo sobre a cirurgia refrativa, continue a leitura e descubra os seus critérios e benefícios.
O que é cirurgia refrativa e como ela funciona?
A cirurgia refrativa é um procedimento oftalmológico cujo objetivo é realizar a correção dos erros de refração, como:
- Miopia: dificuldade para enxergar longas distâncias;
- Astigmatismo: visão distorcida ou embaçada;
- Hipermetropia: dificuldade para enxergar de perto.
Esses incômodos ocorrem quando a forma do olho impede que a luz seja focada de maneira correta na retina.
Dessa forma, a cirurgia utiliza tecnologia a laser para remodelar a córnea e permitir que a luz incida de maneira adequada sobre a retina, o que promove uma visão nítida.
Principais técnicas utilizadas na cirurgia refrativa
As principais técnicas utilizadas para obter sucesso na cirurgia refrativa são:
- LASIK: técnica amplamente utilizada, oferecendo uma recuperação rápida para o paciente;
- PRK: indicada para pacientes que possuem córneas finas;
- SMILE: técnica minimamente invasiva e de alta precisão.
De acordo com dados adquiridos a partir da American Academy of Ophthalmology, cerca de 95,4% dos pacientes que passam por essa cirurgia ficam satisfeitos com o resultado visual alcançado.

Há riscos ao realizar essa cirurgia?
Ainda que a cirurgia refrativa a laser seja considerada muito segura e eficaz, há riscos de efeitos colaterais e complicações, principalmente se os critérios de indicação não forem inteiramente respeitados.
Dentre os principais riscos, temos:
- Olho seco temporário;
- Halos, glare e sensibilidade à luz;
- Regressão do grau;
- Infecções;
- Desconforto ou dor ocular;
- Correção insuficiente ou excessiva;
- Ectasia corneana.
Para minimizar todos esses riscos, é necessário realizar uma avaliação oftalmológica, com exames, topografia e paquimetria.
Também é importante respeitar o período de suspensão das lentes de contato antes do exame e seguir todos os cuidados pré e pós-operatórios.
Indicações: quem pode ser candidato à cirurgia?
Agora que você já sabe o que é e como funciona a cirurgia refrativa, é importante ressaltar que nem todas as pessoas estão aptas para realizá-la. Já que há a necessidade de realizar uma avaliação oftalmológica para garantir a segurança e a eficácia do tratamento.
Por isso, dentre os critérios, temos:
- Idade mínima de 18 anos;
- Grau estabilizado há, no mínimo, 1 ano;
- Boa espessura e curvatura da córnea para que seja possível suportar a ablação do laser;
- Ausência de doenças oculares ativas, como ceratocone, catarata ou infecções oculares;
- Não estar passando por uma gestação ou fase de lactação;
- Boa saúde de uma forma geral.
Saiba mais sobre a cirurgia a laser nos olhos, seus riscos, benefícios e mitos.
Condições que impedem a cirurgia refrativa
Ainda que a cirurgia refrativa seja muito segura e eficaz, existem algumas condições clínicas e oculares que a contraindicam, pois podem comprometer a integridade do procedimento, bem como os resultados visuais adquiridos pelos pacientes.
Em casos como esses, a recomendação é não realizar a operação ou buscar outros tratamentos oftalmológicos que possam resolver o quadro do paciente.
Aqui estão as principais contraindicações para a cirurgia:
- Ceratocone: doença que enfraquece e deforma a córnea, tornando-a incompatível com a remodelação a laser;
- Doenças autoimunes ativas: podem acabar interferindo na cicatrização pós-operatória;
- Gravidez e amamentação: as alterações hormonais podem acabar afetando a estabilidade do grau do paciente;
- Síndrome do olho seco severo: pode piorar depois do procedimento, gerando um comprometimento da qualidade visual;
- Córneas muito finas ou irregulares: dificultam a ablação segura pelo laser;
- Glaucoma não controlado: acaba removendo o efeito do procedimento a curto ou a longo prazo.
É válido lembrar que o sucesso da cirurgia refrativa depende da seleção criteriosa dos pacientes. Por isso, o médico oftalmologista solicita uma série de exames para filtrar quem está apto, ou não, a passar pelo procedimento.
Avaliação pré-operatória: o que é analisado?
A avaliação prévia antes da cirurgia refrativa é extremamente importante. Por isso, antes de qualquer indicação para o procedimento, o paciente realiza uma avaliação oftalmológica detalhada, com exames que analisam a estrutura e o funcionamento de seus olhos.
Esta etapa é indispensável para garantir a segurança do procedimento, além da personalização do tratamento de acordo com as necessidades do paciente. Sendo assim, os principais exames realizados são:
- Topografia corneana: mapeia a curvatura da córnea, identificando toda e qualquer deformidade;
- Paquimetria: mede a espessura da córnea, parâmetro indispensável para saber se o tecido corneano será capaz de suportar a aplicação do laser;
- Refração completa: verifica o grau de miopia, hipermetropia ou astigmatismo;
- Teste de lágrima: avalia a lubrificação ocular, identificando casos de olho seco;
- Aberrometria: analisa imperfeições ópticas de alta ordem que possam causar interferência na qualidade de vida do paciente.
Os exames são realizados com equipamentos de alta tecnologia, levando em consideração os resultados individuais do paciente. Com isso, o médico decide se ele será um bom candidato, ou não, à cirurgia.
Quando esperar para operar: o que pode mudar a indicação?
Em alguns casos, a cirurgia refrativa não deve ser realizada de forma imediata, mesmo que o paciente apresente interesse em fazê-la.
Isso ocorre quando determinadas condições temporárias ou evolutivas podem alterar a viabilidade ou a segurança desse procedimento tão delicado.
Alguns dos motivos para adiar a cirurgia são:
- Grau instável: caso a refração ainda esteja mudando, especialmente quando o paciente é jovem ou está em progressão de miopia, o ideal é aguardar por um quadro de estabilização;
- Infecções ou inflamações oculares recentes: conjuntivites ou uveítes devem ser tratadas antes mesmo da realização da cirurgia;
- Gravidez ou lactação: os hormônios causam alteração direta na espessura e na curvatura da córnea;
- Uso recente de lentes de contato: se elas forem rígidas, podem causar, de forma temporária, uma alteração na curvatura da córnea. É necessário um período de suspensão para os exames mais precisos;
- Doenças sistêmicas descompensadas: a diabetes sem controle pode ser um motivo para adiar a cirurgia.
É importante mencionar que a espera pode ser essencial para garantir resultados mais seguros e duradouros. O oftalmologista responsável pela avaliação indicará o momento mais adequado para que a cirurgia seja feita.
Importância da consulta personalizada
Cada olho é único. Por isso, nenhuma cirurgia refrativa deve ser indicada sem uma prévia avaliação.
Esse exame deve ser individualizado e detalhado. Afinal, o sucesso do procedimento possui ligação direta à personalização do diagnóstico, da técnica e do acompanhamento.
Durante a consulta com o oftalmologista, você terá acesso a:
- Exames avançados, com equipamentos de última geração;
- Avaliação clínica completa, levando em conta a sua saúde ocular e geral;
- Explicações claras sobre os riscos, os benefícios e as limitações da cirurgia;
- Orientações personalizadas, caso a cirurgia não seja indicada em seu caso.
A cirurgia refrativa pode transformar a sua qualidade de vida. No entanto, antes é necessário realizar uma avaliação criteriosa e personalizada.
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